POR LEONARDO “SILVERBOLT” DIAS
Uma das revistas de mangás mais famosas do Japão quiçá no mundo todo tem sofrido bastante em construir os chamados “pilares” para sua revista semanal. Com o fim de Naruto na revista, Bleach afundando bem antes de acabar, poucas séries passam da marca de 1 ano de sobrevivência, tem boas vendas nos seus volumes copilados, animes que de fato funcionam para atrair mais público e a balança pende do lado menos pesado e dezenas de novas histórias terminam antes mesmo de chegar ao capítulo 20 (menos de meio ano de vida).
Esse não parece ser o caso de Jujutsu Kaisen.
Com spoilers
Jujutsu Kaisen parece ter agradado por que na sua ambientação encontramos uma união de Naruto e Bleach, dois grandes clássicos, sem tirar o mérito de seu autor Akutami Gege.
O protagonista Itadori era um estudante do colegial aparentemente comum se não fosse por sua força quase sobre-humana. Optou por frequentar o clube de ocultismo do lugar, porque o horário era flexível e permitia visitar o avô enfermo no hospital. Avô que antes de ir para o mundo dos mortos pede que ele use sua força para proteger a todos que precisarem. Pronto aí estava a frase motivacional dos primeiros capítulos.
Devido a sua promessa, Itadori acaba se deparando com um ataque aos seus amigos do clube de ocultismo na escola, que mexiam num artefato escondido recém descoberto e, portanto, chamavam a atenção de várias criaturas chamadas maldições, espíritos corrompidos que desejavam aquele artefato, afinal ele tinha 1/20 avos do poder de Sukuna, a maldição mais forte que já existiu.
Itadori enxerga as maldições e para defender seus amigos acaba devorando o artefato, um dedo de Sukuna, aumentando sua força bruta e derrotando os inimigos, porém sendo levado para a Escola de Xamãs, e decretado que iria ser assassinado por ter engolido o tal dedo. Seu futuro sensei Gojo negocia que o protagonista continuasse na escola aprendendo e os ajudasse na busca pelas outras partes de Sukuna.
A partir daí o mangá ao invés de focar só nisso, toma atitudes corajosas, expande seus personagens, apresenta seu primeiro grupo de vilões e dos 23 capítulos dos 25 publicados que já li, pelo menos 18 deles achei muito bom.
Recomendo fortemente que acompanhem e aproveitem que está no início e tem recebido boas posições na TOC da Shonen Jump, e teve duas reimpressões do seu primeiro volume publicado.
Vida longa à Jujutsu Kaisen.