POR LEONARDO “SILVERBOLT” DIAS
Boku No Hero Academia chegou para ficar, naquele bloco de três capítulos semanais até encostar com o Japão, ou melhor, eu ficar páreo a páreo porque os scanlators já estão. Ainda fora da briga, desde o término do flashback de One Piece, Bleach tem se saído melhor e a justiça precisa ser feita.
Com spoilers
BLEACH (referente aos capítulos 608 e 609): Antes de sair falando que sabia que essa luta épica, como há muito tempo o mangá não apresentava, terminaria mal para Ichibei simplesmente porque era o chefe final (até onde sabemos).
O traço de Kubo no 609 estava magnífico, o mangaká pode ter uma pilha de defeitos, só que um desenhista de mão cheia, e aproveita disso para gastar páginas com detalhes simples e outros que só sua cabeça conceberia.
Tenho que elogiar o personagem, diferente dos demais membros da Divisão Zero, com clichês ou vazios (até o momento), Ichibei tinha uma história com o vilão, não se intimidou, quebrava todos os seus counters, atacava com tudo, tem uma Bankai ou Zanpakutou Evoluída com uma habilidade incrível, só que o poder do adversário prevê o que vai acontecer e o anula. Contra counter supremo não tem como é jogar as cartas na mesa.
All Might, a Letra A do alfabeto Quincy, o Conhecimento de Tudo, outro poder bizarro que o Kubo inventou que não faço ideia de como possa ser contigo. Ichigo vai ter de tirar infinitos coelhos da cartola para isso fazer sentido.
E tem a história por trás da invasão. Ainda quero saber quem é o Rei da Soul Society e porque tantas pessoas têm tanto ódio dele, o que ele faz, além do pouco que sabemos.
ONE PIECE (referente ao capítulo 770): À volta a cena de Bellamy foi só engodo, já que o foco mesmo foi Zoro e o cenário onde estava. O espadachim parece estar se limitando nesse combate contra Pika.
Não sei se algo para o futuro do mangá, deve ser, alguns personagens como Hadjurin ganharam destaque em fragmentos das lutas que acontecem ao redor da principal: Zoro vs. Pikka.
Gostei da construção do cenário. Lembrei-me do sonho de Usopp de conhecer Elbaf, imagino que ainda teremos um arco nessa ilha e a Lança que dá nome ao capítulo foi um golpe e tanto.
Só que sendo muito sincero, não era isso que estou esperando. Nem que seja uma luta do bando, menos a de Frank com Senõr Pink, algo precisa ter meio e final. Está tudo muito despedaçado entre os capítulos, sem conclusões satisfatórias.
BOKU NO HERO ACADEMIA (referente aos capítulos 4 a 6): Outra leva de três capítulos de Boku no Hero Academia (assim mesmo japonês/inglês e português no mesmo nome).
Capítulo 4
Como era de se esperar (o próprio mangá fala que era um clichê) o heroísmo vale mais numa Escola de Super Heróis como Yuuhei que a pontuação na prova. Izuku Midoriya consegue 60 pontos por salvar Uraraka Ochako e entra para sua escola dos sonhos.
Capítulo mais curto e conciso, nem por isso ruim. Às vezes é bom puxar o freio para acelerar na hora certa.
Capítulo 5
Shouta, o pior professor que podiam ter para o primeiro dia de aula, aquele que aproveita a liberdade do campus de Yuuhei para pular toda a baboseira de cerimônias e fazer 8 provas físicas, onde cada um dos candidatos a heróis podem dar tudo de si.
O problema, aquele que tive a menor pontuação vai ser expulso no primeiro dia, e já acumula 154 expulsões no currículo.
Sem poder contar com seu poder a todo o momento, como o protagonista sairá dessa?
Capítulo 6
Um professor inimigo do seu mestre, os problemas só pareciam piorar, sem usar sua peculiaridade ele seria expulso, como fazer e não perder automaticamente.
Palavras de encorajamento e Smash, sacrificando um dedo ao invés de toda mão ou braço ele consegue seu primeiro sucesso. Porém, os testes ainda não acabaram.