POR LEONARDO “SILVERBOLT” DIAS
Supernatural terminou e Game of Thrones deu uma pausa em nome do Memorial Day que aconteceu na última segunda-feira (26/05) ou pode ter sido também jogada de marketing para jogar o hype já lá no alto mesmo para o combate épico que logo teremos.
Com isso pensei em fazer um apanhado dos 5 episódios já exibidos de 24: Live Another Day dou qual darei detalhe após o leia mais, só que tem uma série aqui que sempre comentei por alto e deixei meia temporada para trás e por mais que tenha falecido (cancelada) acho digno que comente a respeito do desfecho, falo de Revolution.
Com spoilers
24: Live Another Day (9×01 a 9×05): Quando 24 (aqui no Brasil conhecido como 24 Horas, o que pega bem melhor que o nome solto independente da alta qualidade da série) terminou sua 8ª e última (até então) temporada a ideia era encerrar a série com um filme, que nunca saiu do papel, juntamente problemas de roteiros ruins e orçamento e nosso querido Jack Bauer ficou sem um final digno. Faltava algo quando a tela ficou preta e terminou o 8º Dia do Personagem na TV.
Quatro anos depois a Fox resolveu reviver a série com a ajuda de Kiefer Sutherland e colocá-la para ser exibida no Mid Season, tempo de vacas magras nas emissoras abertas norte-americanas.
O problema até o momento talvez seja o dia de exibição as segundas-feiras (como era antes) só que agora na pausa das séries, a audiência não é a mesma de antes, mesmo assim há resquícios no ar que a temporada de ressurreição não seja a última só espero que esse martelo seja batido antes do desfecho da temporada atual, para não se cometer o mesmo erro.
Agora sobre a história em si. Começamos a trama em Londres, quatro anos depois do encerramento da série, Jack Bauer foi visualizado por um esquadrão da CIA na cidade e está sendo perseguido como um animal por ser um terrorista declarado em território americano pela morte de diplomatas russos envolvidos na trama na 8 ª temporada, num momento de fúria do personagem pela morte de mais um dos seus interesses amorosos.
Jack tenta fugir, mas é preso e fica em total silêncio, até que a nova personagem Kate Morgan – uma agente da CIA que estava de malas prontas para sair da base em Londres e voltar ao EUA após ter o marido descoberto como um terrorista – sente que ele foi pego muito fácil e começa a procurar motivos de sua captura, descobrindo que ele tem algo a esconder.
Um resgate, ao ser levado para o Special Ops da organização para ser torturado, um Jack Bauer algemado rende três agentes, e liberta Chloe O´Brian, sua escudeira por muito tempo na série, com outro visual meio dark/emo por ter perdido marido e filho, no seu lugar por ser uma inimiga do Governo.
Chloe agora trabalha para o Open Cell, um grupo que divulga informações sigilosas bem no estilo Snowden de ser. Jack precisava encontrar o grupo e aproveitou para resgatar Chloe, sua amiga, para conseguir achar o lugar e Derek Yates, um hacker que não estava mais no Open Cell e poderia ser o responsável por um ataque ao atual presidente americano na série James Heller, antigo Secretário de Defesa de outras temporadas.
A partir daí a história se desdobra sobre uma discussão sobre drones, tendo um deles hackeado por Yates e destruindo uma divisão americana/inglesa no Oriente Médio, apenas um exemplo que seu programa funcionava para ser vendido a Margot Al-Harazi a vilã (até o momento) da temporada, vingativa pela morte do marido num ataque americano ao seu marido, um terrorista, que matou crianças no processo.
A ruiva sangue nos olhos quer controlar dez drones, conseguiu seis para destruir Londres e fazer Heller se render ou assumir a culpa que não teve pelo ataque, o culpado era Mark Bordeau marido de Audrey Raines, que saiu do estado catatônico e seu Chefe de Estado que por ciúme manteve a presença de Jack em segredo o quanto pode.
Só que o herói solitário entrou na embaixada, disse acreditar no piloto preso e pegou sua Chave de Voo para descobrir a alteração do plano de voo, deixando a CIA armada com provas contra os inimigos.
No quartel inimigo o genro de Margot o piloto dos drones resolve desistir do plano e é obrigado pela sogra que corta um dedo da filha só para convencê-lo. Naavid não aprende e resolve enganar de novo a família de terroristas (sendo ele com o biótipo mais claro de árabe) enviando a CIA a localização da casa onde estão, é enganado que seu plano deu certo e como autorização de Simone sua esposa (sem um dedo) é morto a sangue frio.
Armadilha plantada a divisão da CIA com seu líder Navarro é explodida por dois mísseis dos próprios drones, Jack preso e Kate Morgan acreditando no soldado-mor e aliado a Chloe descobre momentos antes a armadilha, talvez impedindo um estrago maior.
Até agora a história com 12 episódios apenas (por motivos orçamentais) parece focada só na trama dos drones, com pequenas subtramas, mas mantém a vitalidade de antes e um entretenimento e tanto semanal, com outra contagem regressiva, de uma semana para a continuação.
Revolution (2×12-22): Depois que Cynthia morreu e Aaron perdeu seus “super poderes” concedidos pelos nano robôs e voltou ao grupo de sobreviventes dos Patriotas formados entre uma formação ou outra por ele, Miles, Rachel, Charlie, Monroe, Gene e depois incluindo Priscila e Connor.
A luta contra os vilões da temporada era o melhor dos episódios, porém era aquela típica luta sem fim, como foi do grupo principal versus a República na 1ª temporada, até que o Exército de Monroe foi destruído por uma bomba atômica.
Mesmo próximos de Willoughby e com traições de Gene e Monroe, o grupo conseguia se mantiver vivo, unido (na maioria das vezes) e vencer a luta contra os super soldados ativados com hipnose de alta performance com os números gravados em seus olhos, contra um armamento infinito, Tifo e até Gás Mostarda. A América e suas infinitas armas ou seria garras.
Miles cumpre a promessa de procurar o filho perdido de Sebastian “Bass” Monroe, conseguindo o tirar de um grupo de guerrilheiros com as técnicas ninjas da dupla, levando ele para seu lado com a história que ergueria novamente a República com o fim dos Patriotas, só que deixando respingos de ácido na sua relação ao contar que deixou a mãe de Connor morrer em sua invasão na 1ª temporada e depois de abandonar o próprio filho com Tom Neville por seu “bromance” com Miles.
Connor terminou isolado com Neville, o personagem pior aproveitado da temporada, que reencontrou mulher, a perdeu de novo, com uma morte subentendida, nunca deu valor ao filho, o levando a morrer nas mãos de Charlie controlado pela hipnose dos Patriotas, num excelente episódio.
Na verdade foi o Estado do Texas o grande herói da temporada que ajudou nos 46 minutos do segundo tempo a pegar o presidente Davis e abater a corja dos Patriotas, no que foi o final subentendido daquela organização se ignorarmos a parte envolvendo a Nano.
O estopim para a história renegada de Revolution, a Nanotecnlogia que drenou a energia do mundo, levou Aaron a uma jornada perdida para encontrar Priscila e seu outro amigo responsável indiretamente pelo código que gerou a nanotecnologia, só para ter uma menção ao seu poder divino, um episódio a la Matrix excelente, seguido de uma estrada para o Abismo.
Afinal a história não terminou ali, a nano possuiu Priscila, tornando tudo muito chato, gore demais com os soldados lendo jornal e chorando, ou a dona penteando o cabelo até arrancar o couro cabeludo, isso tudo visando o controle da felicidade, numa péssima explicação para a cena dos ratos mortos lá no início da temporada.
Resultado a Nano saiu de Priscila e convocou os vilões derrotados: Neville, Presidente Davis, Ed Truman para novamente criar um inimigo para a 3ª temporada. Que não acontecerá.
Final em aberto desnecessário.
Continua em breve.