POR LEONARDO “SILVERBOLT” DIAS
Fringe conseguiu outra vez, mesmo o caso não sendo interessante, todo o resto, a história dos personagens e a mitologia são o que importam e por isso este pode ser considerado outro episódio nota 10.
Com spoilers
Fringe – 4×16 – Nothing As It Seems
O episódio começa com a sensação já vi isso antes, a história vai se repetindo até a parte que o monstro não sai do banheiro do avião como aconteceu na primeira vez que este caso foi explorado lá no 1×13. Dois episódios seguidos linkados com episódios da 1ª temporada.
Só que o homem se torna monstro na sala de segurança do aeroporto, enquanto sua mala é revistada, só que ele morre sem mais nem menos. Ao ouvir a história Peter começa a contar o caso que já aconteceu na sua timeline – o que deixa a dúvida – ele contou a Olivia ou a ninguém sobre o que Observador lhe disse. Porque não tivemos referências aqui neste episódio, talvez o otimismo de Walter para com o filho entregando os antigos presentes de aniversários comprados mesmo após sua morte.
Caso embaralhado, responsável outra pessoa, só que havia um segundo monstro prestes a se transformar no primeiro caso, então seguindo até lá, só que Peter não lembrava o nome do segundo, e precisava das novas lembranças de Olivia e sua memória perfeita. Só que a loira tinha sido afastada por Broyles porque não podia mais atuar como a agente que foi devido à perda de 40% das suas memórias desta timeline.
No meio disso tudo Lee lidera a equipe Fringe ao lado de Peter e mostra que não está nada satisfeito com as escolhas da mulher pelo qual se encantou nesta timeline.
Descobrimos pelo primeiro monstro que aquilo é um vírus com a intenção de criar um ser humano diferente, melhor, como já havíamos visto no episódio A Better Human Being.
Durante a investigação na casa de Daniel Hicks, Lincoln é atacado e Walter apoiando Peter e Olivia agora, prende o agente ali e acaba descobrindo que ele está infectado, o que o vírus precisa, no caso gordura humana e como combatê-lo.
Os humanos genéricos formados por um casal incluindo Daniel Hicks já transformado usam a tais injeções encontradas com Bowman (o monstro do aeroporto) para controlar a transformação, e por isso Bowman não resistiu e teve falências dos órgãos. Usando o sangue e o computador para ter uma visão futura do monstro descobre-se que ele agora é um porco espinho com asas como diz Walter.
E que o projeto faz parte da Massive Dinamics, na época que Robert Davis Jones ainda trabalhava lá e que o mesmo usou a shapeshifter da Nina para roubar e apagar dados do projeto.
A vantagem é que os monstros são sensíveis à luz e devido à outra descoberta de Walter e Oliva é que Lee e Peter conseguem capturar o casal.
No final ficamos sabendo que existe uma organização com o símbolo sumério encontrados nos corpos que faz trabalhos de manipulação genética e pela qual Robert David Jones está por trás. Tanto que vemos o cargueiro não só com a irmã do primeiro monstro que aparece e o namorado recém-transformados, como outros monstros de episódios antigos como 1×16 e 2×09.
Para que serve estes monstros? Ainda não sabemos o que Jones quer com a experiência no hospital, apagando uma cidade, criando este exército de monstros, não sabíamos qual era seu real objetivo ao fugir da cadeia a primeira vez e ainda continuamos sem saber por ora.
Broyles no final não retira de vez Oliva da equipe e sim apoia seu retorno, pelo menos a equipe Fringe está completa. Agora é só esperar pelas respostas e pelo próximo Fringe Event.
Continua no próximo episódio