POR LEONARDO “SILVERBOLT” DIAS
Carlinhos Brown diz que não desistirá de vencer o Oscar
Só tenho pena de Carlos Saldanha a direita – pela vergonha
Após um dia da cerimônia do Oscar 2012, que aconteceu no último domingo (26), em Los Angeles, Carlinhos Brown disse que não pretende desistir do sonho de vencer uma categoria do prêmio e trazer uma estatueta para o Brasil.
“Eu até esperava ganhar o Oscar, mas eu ganhei tanto carinho e foi uma coisa mundial. Ontem eu até me achei, viu minha gente, sentado perto do George Clooney, de Brad Pitt, de Angelina [Jolie]. Eu devo realmente priorizar o meu aprendizado, melhorar a minha capacidade de compreensão com a música, de comunicação e, quem sabe, eu possa levantar esse caneco. Tem gente que leva 30 anos”, afirmou.
Vamos aos fatos, antes de pensarem que torço o nariz para os brasileiros no Oscar, não é isso. Acho que alguns filmes poderiam até chegar lá, desde que fujam do formato clássico nacional dividido em filmes de violência, com exceção de Tropa de Elite, que é muito mais que isso e das comédias românticas com pitadas de ficção como Se Fosse Você.
Acho mesmo que não ia colocar Tropa como exceção
Artistas nacionais também merecem por algumas atuações dignas de nota, que vou evitar mencionar aqui, porque estou longe de ser especializado no assunto, assim como o nosso comentarista da Globo do Oscar, José Wilker afirmou ser, entenda bem, ele disse não ser especialista, então porque não dar o lugar a um deles. Afinal temos vários estudantes de cinema espalhados no Brasil.
Junto com o músico Sérgio Mendes, Brown é um dos autores da música “Real in Rio”, que acabou ficando em segundo lugar na categoria Melhor Canção Original, perdendo para “Man or Muppet”, tema do filme “Os Muppets”.
Agora falando de música em si, nosso país tem a fama lá fora pelo Carnaval, o Funk, o Axé Music e agora o Sertanejo Universitário com o clássico do momento “Aí se eu te pego”. E aí vem o Carlinhos Brown concorre uma vez com o prêmio, com uma canção que participou, mas não é sua e já sonha ganhar o “caneco”. Avise-o que o prêmio é de Cinema e não de Futebol.
Na despedida dos Estados Unidos, o músico ainda ressaltou que a perda do prêmio reservou aos autores da composição “um segundo lugar honroso” e disse que irá trabalhar para agradar a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.
“É importante, é. Então, eu preciso trabalhar mais para agradar a Academia. O que eu posso dizer é que eu sou muito vitorioso por ser brasileiro, por ter nascido em Salvador, na Bahia. Vou dizer como o Obama diz: nós podemos. E nós podemos sim!”, declarou.
Sem mais.
Fonte: Primeira Edição